terça-feira, 18 de maio de 2010

Educação e Tecnologia

Educação e Tecnologia

O aprimoramento profissional do professor é de suma importância para o desempenho do ato de educar. É necessário que o professor enquanto profissional esteja sempre se atualizando as adaptações e mudanças científico-tecnológicas, para que dessa forma possa atender com qualidade um número cada vez maior de alunos.
Hoje não basta ler e escrever, é necessário que o indivíduo aqui representado na figura do professor esteja imbuído dos conhecimentos tecnológicos, um professor que não acompanha o desenvolvimento tecnológico com certeza não será capaz de formar cidadãos em condições de acompanhar tais avanços.
As ferramentas tecnológicas não devem ser utilizadas apenas para a otimização do trabalho nas fábricas, nos hospitais e nos combates de guerra. Elas estão também à disposição da escola, e esta última tem a grande incumbência de utilizá-la em prol da melhoria da sociedade além de ensinar com competência sobre a utilização benéfica das mesmas.
A sociedade organiza-se e reorganiza-se se adequando sempre a sua natural evolução. Foi assim que aconteceu com a escrita que teve um papel de fundamental importância na construção da sociedade letrada. Na sociedade do século XXI a tecnologia passa a assumir um papel fundamental, principalmente no que se refere à velocidade em que ela responde às necessidades de comunicação, transporte e descobertas científicas. No entanto o professor precisa saber fazer uso das ferramentas tecnológicas, explicitando suas finalidades no que se refere à melhoria da qualidade de vida dos educandos. Caso não seja capaz de transmitir esse conhecimento, tais ferramentas podem servir apenas para maximizar o índice do fracasso escolar, pois, teremos um elevado número de alunos abandonando a escola para entreterem-se nos jogos e brincadeiras oferecidas pelas máquinas.
O papel do professor, portanto, é dar um sentido ao uso da tecnologia, produzir conhecimento com base a um labirinto de possibilidades. “O computador trouxe novas situações de aprendizagem que o professor deve gerenciar”, diz Silvia Fichmann, da Escola do futuro da Universidade de São Paulo. É possível, por exemplo, estimular o raciocínio lógico com jogos virtuais. Ou criar páginas na internet para a garotada publicar seus textos. (ESCOLA, 2006,p.31).
O que a sociedade espera hoje é uma escola capaz de formar cidadãos para um mundo globalizado, mais complexo, mais veloz e mais competitivo. Para que uma escola possa formar homens e mulheres de bem, ela terá que estar munida de uma boa infra-estrutura e de bons profissionais, professores comprometidos em contribuir de forma significativa com a mudança. Professores que saibam lidar com todos os tipos de situações e que estejam preparados para receber alunos advindos de realidades miseráveis, onde muitos apresentam quase zero de perspectiva de vida. Para estes a educação é a única esperança de mudança de seu quadro sócio-econômico, caso a escola esteja consciente de seu papel emancipador tal mudança virá.
Uma das formas de a escola superar suas dificuldades como agente transformador está na ação de seus professores, no sentido de produzir educação de qualidade. (SAMPAIO,1999,p.18).
Autor: Raimundo da Silva Santos Júnior(Juruti) – Especialista em Supervisão Educacional.

domingo, 16 de maio de 2010

HIPERTEXTO

UNIDADE 2 - ATIVIDADE 1: O QUE É HIPERTEXTO
Entender hipertexto é conceber a informação e o conhecimento sistematizado, como uma rede de “nós” ligados entre si através dos links, é um texto de leitura não-linear, não obedecendo à hierarquia determinada, não tem limitações não precisa necessariamente iniciar e terminar num ponto fixo é de fato um conhecimento bem mais avançado, complexo pelo fato de existirem caminhos que podem ser navegados sem seguir uma seqüência da ordem como o texto deve ser lido. Os hipertextos podem ser definidos ainda como sendo documentos interligados a outros documentos, através de palavras, imagens, vídeos dentre outras ferramentas.
O hipertexto não é uma realidade do meio digital e nem recente, sua estrutura existe a algum tempo, em leituras sobre o assunto podemos observar que os escritos de Leonardo Da Vinci (1452-1519), os escritos bíblicos são modelos estrutural de hipertexto, no entanto, com os recursos do uso da internet os hipertextos ganharam novas possibilidades pela sua velocidade e forma de processamento possibilitando ao homem acesso em tempo hábil de informações e com uma qualidade mais aprimorada em razão das ferramentas da Web.
No entanto, a utilização do hipertexto no sistema educacional, pode ser analisada levantando em consideração não só os pontos positivos, mas também os negativos, ou seja, as situações-problemas que seu uso no processo de ensino e aprendizagem pode causar, pois se trata não só de uma nova forma de produzir e ler textos, mas também de um novo modelo de educação, novas práticas pedagógicas e novos conceitos de formação de cidadãos, de modo que essas práticas não produzam ou reproduzam as desigualdades sociais, ao contrário garantir acesso e formação de qualidade a todos.
COSTA (2005, p. 104), diz que: o surgimento do hipertexto como novo gênero textual, “pode estar ligada à aparição de novas motivações sociais e circunstâncias de comunicação ou a novos suportes de comunicação”.
Portanto, o certo é que o professor e a escola devem urgentemente se aprimorar desses conhecimentos e preparar-se para atuar com competência nesta nova realidade.
Neste contexto, a experiência de navegar no hipertexto é ao mesmo tempo agradável e preocupante. Agradável pelo fato de vivenciar uma gama de informações ao mesmo tempo, pela liberdade de percorrer pelos documentos, pelos recursos áudios-visuais que facilitam a compreensão, por fazer parte deste contexto enquanto professor-aprendiz, mas preocupante diante do grande desafio e da urgência de adquirir subsídios que possibilitem orientar os alunos, que em sua maioria já tem acesso a esse tipo de texto, transformando as informações obtidas em formação, criando ambientes de construção do conhecimento compartilhado e motivando-os a constante busca por este conhecimento, assim como, manter-se atualizado e aberto aos novos avanços tecnológicos enquanto professor-aprendiz.

Educação e Tecnologia

Comentário sobre o Vídeo: Educação e Tecnologia com Prof. Dr. Laudislau Dowbor
Atualmente o uso de expressões como: “o uso das tecnologias na educação, tecnologias educacionais, educação e as inovações tecnológicas”, são freqüentes. Como sabemos esta não é uma discussão nova, muitas reflexões já foram feitas a esse respeito, no entanto, ainda permanece o questionamento: como repensar a escola e a educação no bojo dos avanços tecnológicos de modo que o conhecimento seja mais organizado e os espaços sejam verdadeiramente articulados?
O professor Ladislau contribuiu muito para a compreensão deste questionamento, dou ênfase à questão da preparação dos professores e a reorganização da escola, no sentido, de estarem verdadeiramente preparados para atender às mudanças em prol de uma educação de maior qualidade, enquanto mediador do processo de ensino e de aprendizagem, através de práticas pedagógicas que levem a instituição escolar a corresponder às necessidades e aos anseios da população, atendendo sua função social enquanto política pública educacional.
Neste sentido, a escola deve buscar se posicionar frente a estas transformações, repensando seu papel, sua forma de atuação e sua função social, pois, o educando é o sujeito do ato de aprender, e a escola é a responsável pelo desenvolvimento dessa aprendizagem.
Por tanto, a escola deve melhorar a qualidade de ensino buscando o desenvolvimento pleno do educando, formando sujeitos capazes de participar, questionar, decidir, criar e inovar, nesse bojo o educador deve alertar-se quanto à necessidade de se preparar profissionalmente, haja vista, que a discussão hoje não se limita entre a escola ser tradicional ou ser moderna, as questões atuais diz respeito ao papel da escola diante da atual sociedade pós-moderna e pós-industrial caracterizada pela globalização e modernização tecnológica.
Uma mudança da escola nesta direção é algo muito complexo, mas extremamente necessário pela sua significação e importância na construção de conhecimentos contextualizados e inovadores que atendam as reais necessidades de sua clientela.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC
Tocantinópolis – Tocantins, 16 de abril de 2010.


QUEM SOU COMO PROFESSOR E APRENDIZ?


Ao ingressar no ensino superior tinha a concepção de que a universidade me daria todos os subsídios necessários para ser um profissional de sucesso, preparado para superar todos os desafios da profissão.
Ao longo do processo de formação fui concluindo que essa qualificação dependeria de esforços conjuntos como o desejo de aprender, as condições e ambientes adequados de aprendizagens, acesso e manipulação dos mais diversos tipos de ferramentas tecnológicas, cientificas, culturais dentre outras que possibilita o desenvolvimento de conhecimentos e saberes necessários a formação de todo e qualquer profissional, assim como, a concepção de que a formação não acontece em um único período da vida, mas se trata de um processo contínuo e permanente.
A educação escolar é uma formação inicial que nos preparar e nos motiva a sermos aprendizes ativos por toda a vida.
Sendo assim, sou uma professora que crer na transformação, por meio da educação, consciente do grau de responsabilidade que assumi quando me tornei profissional da educação, responsabilidade está que deve ser atendida com um trabalho competente e de qualidade, buscando a cada dia superar os desafios, adequar às práticas (pedagógica e política) as mudanças e ao contexto e desenvolver estratégias de ensino capazes de atender aos indicadores de desenvolvimento para uma educação igualitária e de qualidade.
Ser profissional da educação permite estar em constante aprendizagem, ao passo que aprendo ensino, e vice-versa, as exigências, as necessidades e as demandas educacionais mudam constantemente, as novas tecnologias são exemplos deste contexto, haja vista, que para ser uma professora agente desta transformação, procuro ser uma aprendiz aberta as novas descobertas, gosto de ler, pesquisar, trocar experiências e registrar minhas práticas para fins avaliativos.